Fernanda Nakamura escolheu o curso de Direito aos 18 anos e mais incertezas que o contrário. Não gostava de Exatas e se espelhou na formação dos pais. Estava decidido!
Se formou, passou na prova da Ordem dos Advogados e conseguiu emprego na área: caminho que deseja a maioria dos recém-formados.
Trabalhou quatro anos em escritório. O salário era razoável, o registro em carteira trazia estabilidade, mas o coração não batia forte.
Fernanda não estava feliz. E até mesmo o corpo começou a dar seus sinais, com sintomas de síndrome do pânico.
A pressão e o número de processos eram muito grandes. Ficar trancada entre quatro paredes também não alegrava. Era preciso um novo caminho!
A mãe da Fernanda estava vendendo um apartamento e recebeu uma oferta. A antiga dona de um Pet Shop – que também queria mudar de rumo – ofereceu uma troca e a ideia pareceu perfeita.
“Você topa?”
Fernanda não pensou duas vezes. Largou o emprego e foi se aventurar como dona de Pet Shop. O amor por cachorros sempre foi grande e tornou o desafio de administrar uma empresa um pouco mais fácil.
Há um ano e quatro meses, ela e o irmão são donos de um Pet Shop na região central de Ribeirão Preto. Fernanda confirma o que o sorriso sempre estampado no rosto já anuncia:
– Aqui estou muito feliz! Me sinto realizada!
O Pet Shop recebe em média 10 animais por dia. Coração mole, Fernanda faz amizade com cada bicho que entra pela porta. Pega no colo, faz carinho.
– Se o cachorro está triste, eu busco alegrar.
Busca diferenciar: hotelzinho, banho à domicílio, vai inovando.
Não quer mais deixar o ramo que tanto faz bem.
– Os animais passam uma energia boa! É como quando você chega em casa do trabalho, o seu cachorro está esperando e você esquece dos problemas, sabe?
Estende a rotina do trabalho em casa, com os dois vira-latas adotados das ruas.
No dia de 24 horas, não há uma só em que Fernanda não esteja bem acompanhada.
– Perto dos animais eu me sinto feliz!
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